Oh Café!

Nossa variedade (Typica), em conjunto com Bourbon, é um dos cafés Arábica mais culturalmente e geneticamente importantes no mundo. Os registros históricos indicam que o café arábica chegou no Iêmen no século 14, onde foi domesticado. Em 1706, uma única planta do café typica foi tomada de Iémen para Amsterdam. Em 1714, após o tratado de paz Utrecht entre os Países Baixos e a França foi assinado, o prefeito de Amsterdam ofereceu uma planta do café ao Rei Louis IV; foi plantada na estufa do Jardim das Plantas e sementes produzidas rapidamente (Chevalier e Dagron, 1928). Da Holanda, as plantas foram enviados em rotas de comércio coloniais Guiana Holandesa (agora Suriname), e de Paris para Martinica nas Índias Ocidentais. Em 1719, o café espalhou a partir de Guiana Holandesa para a Guiana Francesa, e de lá para o Brasil em 1727. De lá, ele se mudou para o Peru e Paraguai. No final do século XVIII, o cultivo espalhou-se pelo Caribe e América Central. Até a década de 1940, a maioria das plantações de café na América Central foram plantadas com typica.
Atualmente a produção de café no Brasil se baseia em grande medida nas cultivares desenvolvidas a partir de typica e bourbon. (Fonte: WorldCoffeeResearch.org)

Variedade typica

 Os grãos são produzidos  em cafezal protegido sob a copa de frutíferas e árvores nativas a 900 m de altitude, permitindo uma maturação lenta e grãos doces.

Frutos colhidos maduros

A variedade typica é de baixo rendimento e altamente susceptível as principais doenças, deste modo, nossa produção é pouca, quase exclusividade, conceitualmente o tratamos como saudade em pó.

Café Biu do Céu, saudade em pó